quarta-feira, 30 de março de 2016

Mão estendida

O dia acorda
O raio de luz rasga a manhã
O som aumenta
E a rua veste-se de gente

Passas por mim
e nem um "olá"
Andas sem destino
Segues o teu percurso.

Quero saber quem sou
Não sei quem sou eu
Ninguém sabe o meu nome
Olha para mim!

Olha para o que me fizeram
Aqui sentado no chão,
À espera de um bocado de pão
À espera de morrer de mão estendida

O céu está frio
O escuro maior
As nuvens choram
O dia morreu!

Sem comentários:

Enviar um comentário